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R7 Brasília

Defesa agropecuária apreende patas de animais por risco de introdução de febre aftosa

Objetos foram encontrados dentro de bagagem desacompanhada de ageiro que vinha da África

Brasília|Do R7, em Brasília

Patas foram encontradas dentro de bagagem e apreendidas em aeroporto Reprodução/Mapa - Arquivo

O Vigilância Agropecuária Internacional do Aeroporto Internacional de Guarulhos interceptou três patas com cascos fendidos — possivelmente de um tipo de cabra — na última quinta-feira (5) por risco de introdução da febre aftosa no país. Os itens estavam dentro de bagagem desacompanhada de um ageiro que vinha de um voo da África.

As patas apreendidas também podem transportar outras doenças infecciosas de interesse pecuário. O Mapa (Ministério de Agricultura e Pecuária) afirma que a falta de rastreabilidade dos itens “aumenta significativamente” o risco à saúde animal.

“Como não havia qualquer identificação, não é possível determinar a origem, os tratamentos sanitários realizados ou o status sanitário do rebanho de onde vieram os animais”, afirma a pasta.

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Segundo o Vigilância Agropecuária, alguns países da África não possuem o status de livre de febre aftosa e têm desafios no controle e erradicação da doença. Por causa disso, exportações de produtos animais desses lugares enfrentam restrições sanitárias em mercados internacionais.


Ainda segundo o órgão de vigilância, as patas não tinham cuidado na manutenção ou transporte e não poderiam entrar no Brasil sem expressa autorização do Mapa.

“Ressalta-se que a importação de animais, material genético e de produtos de origem animal não comestíveis somente pode ser realizada com o cumprimento dos requisitos sanitários definidos pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) e acompanhada de Certificado Veterinário Internacional previamente acordado pelo DSA com os serviços veterinários oficiais dos países exportadores”, completa o ministério.


Na última semana, a OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal) reconheceu o Brasil como livre de febre aftosa sem vacinação durante a assembleia em Paris. Este novo status sanitário possibilita o o a mercados internacionais, incluindo o Japão.

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, essa conquista, resultado de mais de 20 anos de esforços conjuntos entre governo e produtores rurais, marca um importante avanço para a pecuária nacional e para o país.

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